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Não percam a Fenearte!

A Fenearte é imperdível para os que gostam de renovar o acervo de objetos, utilitários, peças de decoração e obras de arte
*Fotos: Daniela Nader/Divulgação
Você é do tipo que está sempre incrementando e renovando o acervo de objetos, peças de decoração, utilitários e obras de arte de sua casa, endereços de veraneio, casa de campo e escritório? Caso a resposta seja positiva, não deixe de perder algumas boas horas de sua agenda em uma visita atenta à Fenearte.
A XIV Feira Nacional de Negócios do Artesanato acontece o próximo domingo (dia 14 de julho) no pavilhão do Centro de Convenções, em Olinda, reunindo mais de 5 mil expositores do Brasil e de 48 países e ocupando uma área de 29 mil metros quadrados.
Entre os destaques, para os que têm como foco a decoração, a Espaço Interferência Janete Costa é passagem obrigatória. Com 150 m²,e localizado próximo à entrada principal da Fenearte, apresenta uma mostra de decoração ambientada na versão de um escritório. Com projeto assinado pelas arquitetas Roberta Borsoi e Bete Paes, inclui um lounge, copa, sala de trabalho e sala de estar. Todos os ambientes são expostos no formato de vitrines coloridas, onde estão expostos objetos que propõem uma abordagem diferente das relações entre artesanato e design. O local faz reverências à mestre Dona Irinéia, patrimônio vivo de Alagoas, indicada por Janete Costa ao prêmio Unesco de Artesanato para a América Latina e o Caribe.

Das peças de arte, passando pelas estamparias, tapeçarias, peças de enxoval, tramas e obras de arte.
Outro ponto que merece atenção é a Alameda dos Mestres que conta com a participação recorde de 50 artistas pernambucanos. Os trabalhos em madeira, barro, fios, palha, reciclados, entre outras matérias-primas de todas as regiões do Estado, são o grande abre alas da Fenearte.
Nesta edição, a participação internacional foi intensificada e reúne expositores de 48 países. Entre os inéditos, estão as riquezas do artesanato do Azerbaijão, Bahrein, Butão, Colômbia, Holanda, Irã, Iraque, Myanmar, Panamá e Suriname. Todos os estados brasileiros, ora vindos pelo Programa de Artesanato Brasileiro (PAB), ora pelos governos estaduais, ora pelo Sebrae, além dos expositores individuais, também estão representados na feira.
Outra dica é não deixar de adquirir o catálogo, vendido por R$ 5, nos balcões de informações. Na relação de Expositores, preciosos contatos de todos os participantes da feira, para encomendas ou compras posteriores. A publicação traz também um breve perfil dos 50 mestres-artesãos pernambucanos que compõem a Alameda dos Mestres Janete Costa.
SERVIÇO XIV FENEARTE
Quando? De 04 a 14 de julho
Onde? Centro de Convenções de Pernambuco
Que horas?
Das 14h às 22h: Dias 04,05, 08, 09, 10, 11 e 12 (Dias da semana)
Das 10h às 22h: Dias 06, 07, 13 e 14 (Sábados e domingos)

Comprando renda na Fenearte

A renda é a grande homenageada e está à venda em mais de 40 estandes da feira de artesanato, que vai até o dia 14 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco
A renda, grande homenageada desta edição da Fenearte, aparece destaque na feira de artesanato de Pernambuco. É só percorrer os corredores do Centro de Convenções para perceber que ela aparece em várias versões e preços. Cerca de 40 estandes são inteiramente dedicados às peças em renda. Logo na entrada, na Alameda dos Mestres, estão os estandes das mestres e rendeiras Dona Marieta e Dona Odete que oferecem uma grande variedade de peças em renda Renascença. Vestidos, passadeiras de mesa, panos de bandeja, blusas, boleros e porta-vinhos. Tudo pode ser encontrado ou encomendado pós-feira. Essas duas artesãs são da cidade de Pesqueira, agreste pernambucano. Mais de dez estandes de rendeiras representam a cidade.

Entre os produtos feitos a partir da renda desde paninhos de bandeja, lavabo e jogos americanos até toalhas de mesa e luminárias
Seguindo para a ala das Prefeituras, os estandes Verdejante de roupas e Jajauba fazem parte da empresa Noemy, da cidade de Poção, que vende peças para todo Brasil e visa a expandir para o exterior. O espaço atrai milhares de pessoas pelas promoções. São protetores de talheres com renda, protetores de água e outras peças a partir de R$ 10 e blusas e camisas a partir de R$ 25. O grupo é formado por cinco mil rendeiras que trabalham três meses exclusivamente para a Fenearte, o que resulta em uma produção de 250 mil peças.
A Associação Mulher Rendeira, de Pesqueira, também está presente com dois estandes. Esse é um projeto social que conta, atualmente, com 480 rendeiras e trouxe, para a Fenearte, aproximadamente 500 peças para serem comercializadas. A coordenadora do projeto, Késia Santos, acredita que a Fenearte é uma grande oportunidade para valorizar o trabalho das rendeiras: “O lucro que temos aqui é maior do que o resto do ano inteiro. As pessoas vêm para a Feira sabendo o valor que o artesanato tem e acham justo o preço que pagam”, conta. Segundo Késia, algumas peças mais detalhadas levam até três meses para ficarem prontas. Lá são encontradas, além de várias peças para cama, mesa e banho, palas de R$ 10, e panos para bandejas a partir R$ 35.
No estande que representa a cidade de Salgadinho, as promoções chamam a atenção do público que lota o espaço. São toalhas para lavabos com renascença por R$ 10, paninhos de renda para mesa por R$ 5, e várias peças por R$ 30. A cidade de Poção é a maior representação entre as rendeiras da Fenearte. São mais de 15 estandes da cidade que é conhecida como “o berço da Renascença”. Aproximadamente 90% das famílias poçãoenses dependem da renda para se sustentarem. Nas áreas representadas pela cidade, na Feira, são encontradas vestidos por R$ 50 a R$ 90 e blusas por R$ 40.
Para as noivas de plantão é possível encontrar o vestido do casório, feitos em renda Renascença. Na Associação Córitos Cruzeiros de Poção, o vestido de renda com detalhes em seda custa R$ 1.900. Já no estande Maria Rendas leva-se vestido mais grinalda por R$ 3.000. Aos profissionais da saúde há algumas opções de batas médicas com detalhes de renda a partir de R$ 55. Encontra-se também vestido longo na cor vermelha, por R$ 1.500. A renda comercializada na Fenearte não é apenas em cor branca e neutra. Na área destinada a Associação de rendeiras de Nossa Senhora das Graças, muitos boleros, colares e saias coloridas, a partir de R$ 130, R$ 25 e R$ 1.200 respectivamente.
SERVIÇO XIV FENEARTE
Quando? De 04 a 14 de julho
Onde? Centro de Convenções de Pernambuco
Que horas?
Das 14h às 22h: Dias 04,05, 08, 09, 10, 11 e 12 (Dias da semana)
Das 10h às 22h: Dias 06, 07, 13 e 14 (Sábados e domingos)
Quanto custa?
Valores dos Ingressos de segunda a sexta: R$ 8 (inteira) R$ 4 (meia)
Valores dos ingressos sábados e domingos: R$10 (inteira) R$ 5 (meia)
Onde comprar?
Bilheterias da Fenearte e no quiosque do Shopping Tacaruna
Traslado: Serviço de vans gratuitas a cada 15 min no Shopping Tacaruna até o Centro de Convenções. Dias da semana (das 14h às 22h30). Sábados e domingos (das 10h às 22h3)
www.fenearte.pe.gov.br

As peças da coleção “Grades do Recife”
As linhas sinuosas das janelas, portas e sacadas do Recife foram a inspiração e o ponto de partida para a criação de uma bela coleção de vasos, fruteiras e luminárias feitas com tramas de linhas e cordas produzidas por artesãos pernambucanos. As peças da coleção “Grades do Recife” estão à venda no Espaço Janete Costa, lojinha que exala bom gosto e reúne muitos “achados”, no Museu do Homem do Nordeste, em Apipucos.
A coleção é o resultado de trabalho de formação de Jovens Artesãos, projeto do Museu do Homem do Nordeste/Fundação Joaquim Nabuco. O trabalho contou com a consultoria e as intervenções do designer Sérgio J. Matos, um dos nomes referenciais do design nacional atualmente. Partiu dele a ideia de reproduzir, com as cordas de prolipropileno, as curvas do gradio presente no próprio universo dos alunos, habitantes de Apipucos, Casa Amarela, Morro da Conceição e arredores.
Todas as peças da coleção foram feitas à mão. “A partir de fotos de portas e janelas, os alunos selecionaram detalhes, que recortamos e começamos a experimentar em módulos até encontrar a volumetria desejada”, explica Sérgio Matos sobre o passo a passo da coleção que ganha destaque pela ousadia das formas e cores vibrantes dos fios de polipropileno.
Assim que vi as peças na última edição da Casa Claudia, até mesmo sem saber que se tratava do resultado de um projeto concebido aqui no Recife, me apaixonei. Além de coloridíssimos, os vasos e fruteiras são originais, resistentes e sustentáveis. Uma ótima dica de compra!

O designer Sérgio J. Matos e o espaço Janete Costa, que funciona anexo ao Museu do Homem do Nordeste
Serviço:
Espaço Janete Costa – Museu do Homem do Nordeste – 3073-6363
Sérgio Matos: http://www.sergiojmatos.com/
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